Éris, a nova subvariante da Ômicron, já deve estar circulando em Minas, apesar da falta de exames. O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, participou nesta sexta (1º) de uma campanha de conscientização sobre a importância da doação de órgãos.
Apesar de ser altamente transmissível, a Éris não está associada a casos mais graves ou mortes causadas pelo Covid-19, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A mutação está na lista das “variantes de preocupação”, como o secretário reforçou. De acordo com ele, é “esperado” o aumento no número de casos, com reduções em seguida.
Baccheretti destacou que as pessoas imunizadas não devem se preocupar.
“Quem está vacinado pode ficar seguro, a vacina diminui os casos de internações e os óbitos. Lembrando que boa parte da população não tomou o reforço”.
O vacinômetro da SES-MG mostrou que 67,28% retornaram aos postos de saúde para receber a primeira dose de reforço contra a doença.
A cobertura da vacinação infantil não alcança nem a metade do público, de acordo com o painel. Apenas 40% do total de crianças e adolescentes receberam a segunda dose e 4,17% o primeiro reforço. A recomendação é que crianças e adolescentes recebam três doses da vacina, enquanto adultos e idosos, quatro.
O número de casos de Covid-19 aumentou em agosto, segundo o Instituto Todos pela Saúde (ITpS), passando de 7% para 15,3%. Nos estados analisados, Minas (21,4%) tem a maior taxa de positividade.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, ainda não há efeitos em internações de pacientes graves em Minas.