Durante as apurações, foram realizadas 16 oitivas e diversos levantamentos investigativos.
Em um inquérito instaurado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para apurar o crime de injúria preconceituosa (Lei 7.716/89), a vítima de 31 anos, prefeito de Alpinópolis, resultou no indiciamento de sete pessoas.
Segundo a Polícia Civil, um dos investigados, de 26 anos, natural de Passos, teria criado um áudio por meio de inteligência artificial contendo uma música que contava uma falsa história de relacionamento entre o prefeito de Alpinópolis e um homem.
Conforme o suspeito, o áudio foi criado como uma brincadeira que faria com seu sócio, o qual possuía o mesmo nome da vítima de 31 anos. O jovem alegou ter compartilhado o áudio em um grupo com apenas três pessoas e que não teria motivação política.
Já o outro investigado, de 28 anos, teria associado a fotografia da vítima de 31 anos ao áudio criado. O suspeito preferiu não revelar as razões que o levaram à ação, mas também negou motivação política.
Ainda segundo a Polícia Civil, durante as apurações, foram realizadas 16 oitivas e diversos levantamentos investigativos, concluindo com a identificação do criador do áudio e da pessoa que associou a fotografia de uma das vítimas ao referido conteúdo. Os outros cinco investigados, com idades entre 41 e 64 anos, foram indiciados por disseminação de conteúdo homofóbico, visto que compartilharam o áudio com outras pessoas.
O delegado Luan Maturano Dutra, que coordenou as investigações, alerta que é crime compartilhar conteúdo na internet com o intuito de ofender a honra subjetiva de alguém.
( Com informações Polícia Civil)